RESPEITO E VALORIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

29/09/2014 12:57

Se examinarmos a história da humanidade é fácil constatar que as sociedades discriminam as pessoas pelas condições socioeconômicas, pelo sexo, pela cor, pela região geográfica e atualmente pela massa corporal. Porém, a preocupação em garantir os direitos individuais não é uma ideia nova entre os povos. Uma das primeiras iniciativas foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, publicada em 1948, que traz para o centro das discussões a educação de pessoas com deficiências.

No Brasil, a Constituição Federal de 1988 decretou que o desenvolvimento da pessoa está garantido pelo princípio de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola e a liberdade de aprender. Na década de 1990, a LDB 9394/96 decidiu que os sistemas de ensino garantirão aos alunos com necessidades especiais currículos, métodos, técnicas e recursos educativos com o objetivo de atendê-lo sem suas necessidades.

Autores como Maria Tereza Mantoan, Almeida e Sassaki acreditam que, para concretizar a inclusão dessas crianças é necessário haver o respeito ao outro, à diversidade, espírito de cooperação e solidariedade. Hoje não se pode mais aceitar uma escola que ignore as diferenças culturais, sociais, étnicas e nem uma escola que aceite preconceitos quando se dedica a formar alunos.

Para respeitar a sua maneira de aprender e ajudá-lo a alcançar os seus objetivos pessoais é fundamental que a escola respeite e valorize as diferenças. Para que a Professora de Apoio realize o seu trabalho é preciso que a escola lhe ofereça essas condições. Na Escola Municipal Marieta Soares Teixeira, representada pelo diretor Johnny, onde trabalho como Professora de Apoio eu encontro tais condições para que o aluno se desenvolva.

Mesmo consciente de que há muito trabalho a ser feito pelo professor que é o facilitador para o crescimento pessoal e social desses alunos, tenho o apoio da escola e motivação bastante pra investir na minha formação e aprender mais sobre as deficiências e transtornos e conhecer outras experiências que deram certo.

Os problemas e as dificuldades sempre vão existir, mas a dedicação da comunidade da escola e o apoio da direção da escola e da família podem resultar em um trabalho bem sucedido da Professora de Apoio.

A Educação Inclusiva tem como objetivo formar o indivíduo capaz de interagir, preservar o meio em que vive e exercer a cidadania. Pressupõe-se que a escola e a Professora de Apoio que vão formar esse indivíduo pratiquem essas atitudes.

 

 

Mariana Thomás